CS Porto Aratu investe R$ 20 milhões em novo pátio para armazenamento de enxofre
Espaço recebe cerca de 11 mil toneladas do produto e posiciona o Porto de Aratu como rota de escoamento de granel sólido mineral
A CS Porto Aratu, empresa controlada pela CS Infra, do Grupo Simpar, inaugura o pátio dedicado a armazenamento de enxofre, no terminal ATU-12, no Porto de Aratu (BA), com capacidade para receber e armazenar 150 mil toneladas de cargas de enxofre e coque. Foram R$ 20 milhões de investimento destinado para a modernização dos pátios, com a reestruturação de toda a parte de rede de incêndio, drenagem, pavimentação, revitalização das áreas, além de terraplanagem e construção das vias terrestres.
A modernização e revitalização do espaço reforça o compromisso da empresa em contribuir para a economia do estado e posicionar o Porto de Aratu como rota para recebimento de diversos produtos, incluindo graneis minerais como enxofre e coque. A capacidade está estruturada para receber e armazenar 100 mil toneladas de enxofre e 50 mil toneladas de coque.
“Essa inauguração representa um marco na história do porto e para todo seu entorno. A operação é fruto do empenho e expertise das equipes da CS Porto Aratu e vai impactar positivamente a economia local e nacional. Além disso, as adequações realizadas também habilitaram a CS Portos a ser um recinto alfandegado”, explica Marcos Tourinho, diretor presidente da CS Porto Aratu.
O desembarque da primeira carga operada pelo novo pátio foi realizado com o Grupo Itafos Fertilizantes. O produto armazenado no espaço criado no terminal ATU-12 seguirá transportado para Arraias, no estado do Tocantins.
Segundo Roberto Barretto, diretor comercial e de suprimentos da Itafos, o porto é uma importante oportunidade de expansão para a empresa. “É uma operação que faz muito sentido do ponto de vista logístico e tributário. Ganhamos agilidade e mais competitividade com uma relevante redução de custos, com um parceiro experiente e de confiança”, explica. “Se compararmos com a operação logística anterior, alcançamos uma redução de custo de aproximadamente 30%”, afirma o executivo.
Até final de dezembro, outras 30 mil toneladas de enxofre estão programadas para serem armazenadas no pátio. “Desde o início dessa concessão toda a equipe tem trabalhado com o compromisso de elevar o nível do serviço oferecido nos terminais, assim como aumentar a produtividade das áreas. Com foco principal nos clientes e usuários do porto”, afirma Tourinho.
Durante o período de obras do pátio, mais de 100 empregos diretos e indiretos foram gerados. Durante a fase atual, de operação, cerca de 300 colaboradores entre diretos e indiretos serão responsáveis pela gestão da infraestrutura de 163.723 m² (total de área) e cerca de 600 empregos serão criados através das obras que vai ter o pico ao longo de 2024.
Durante o ano de 2024 com o pico das obras e instalações dos equipamentos “vamos ter algumas paradas programadas no píer do TGSI de modo a possibilitar que tudo fique pronto até final de 2024, e em 2025 a mudança na operação será total, onde os clientes do Porto terão toda uma infraestrutura nova, moderna e toda automatizada, com produtividade seis vezes maior a atual e muito mais capacidade tanto de berço quanto de retroarea e armazenagem”, afirma Tourinho.
Investimentos no Porto de Aratu
A CS Porto Aratu conquistou o leilão no final de 2020. Já investiu mais de R$ 105 milhões em obras de melhorias e modernização nos terminais ATU-12 e ATU-18 do Porto de Aratu (BA). A companhia assumiu a gestão efetiva dos terminais em junho de 2022 e prevê investir mais de R$ 730 milhões nos primeiros três anos de operação.
Após os investimentos da CS Portos, a produtividade dos terminais passará de 300 para 2 mil toneladas/hora por berço. Em relação a capacidade de movimentação, estima-se uma ampliação de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas por ano. Os investimentos resultam em mais oportunidades de negócios para as empresas que operam no porto, impacto significativo na economia do Estado, além da criação de novos postos de trabalho para comunidade.
Próximos passos
Até 2025, o cronograma de obras prevê a construção de um novo armazém exclusivo para fertilizantes, reforma estrutural do TGS I no ATU-12, implementação de um novo sistema de correias para importação e exportação, expansão e modernização do berço do TGS II vinculado ao ATU-18, aquisição de carregadores e descarregadores de navios, esteiras transportadoras, além da construção de balanças, tombadores e de três silos com capacidade de até 90 mil toneladas para movimentação de grãos. Também serão instalados painéis de captação solar para geração de até 20% da energia a ser consumida nos terminais.